Graduação na UdeM: portas abertas para o mundo

Brasil
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Daniel Pereira Milazzo

Já pensou em começar os estudos universitários fora do Brasil? A UdeM é uma universidade aberta para o mundo. Mais de 80 nacionalidades convivem num ambiente altamente dinâmico que oferece infraestrutura de ponta e mais de 250 programas de graduação. Descubra a sua!

A Université de Montréal está preparada para receber estudantes do mundo todo e transformar sonhos em carreiras de sucesso. Para dar os primeiros passos nesta jornada, o estudante brasileiro que pretende ingressar na graduação da UdeM deve estar ciente de algumas diferenças entre o sistema brasileiro e o quebequense.

Primeiro, nunca é demais lembrar que o equivalente em francês para “graduação” é baccalauréat. Segundo, aqui não há vestibular. A seleção dos futuros universitários é feita mediante uma análise curricular, levando em consideração principalmente o histórico escolar.

O Quebec possui outra particularidade: o Cégep (Collège d’enseignement général et professionnel). Trata-se de uma etapa de transição entre o que são no Brasil o Ensino Médio e o Ensino Superior. O Cégep dura dois anos e ajuda os estudantes a definirem melhor seus interesses acadêmicos e profissionais.

O candidato brasileiro à graduação não precisa passar pelo Cégep, basta concluir o Ensino Médio. Porém, para compensar essa diferença entre os sistemas educacionais, a UdeM exige que o estudante passe por um ano preparatório obrigatório, oferecido já no âmbito da universidade. A exceção é feita àqueles que já tenham cursado pelo menos um ano de graduação em qualquer instituição de ensino superior. Vale ressaltar que, no Quebec, a graduação é mais curta do que no Brasil: em geral, ela dura três anos. Alguns cursos da área médica e licenciaturas são um pouco mais longos, variam entre quatro e cinco anos e podem, além disso, requerer um período preparatório.

Outra exigência importante: o estudante brasileiro deve provar suas habilidades na língua francesa através do TFI (Test de français international). Cada curso de graduação demanda uma pontuação mínima diferente no teste. Por isso, é importante que se verifique atentamente todas as condições de admissibilidade de cada programa. Cabe ao candidato a responsabilidade de se inscrever no TFI. Uma nota aquém do mínimo indicado elimina o candidato. Portanto, recomenda-se que o teste seja feito ainda no Brasil, para ninguém perder a viagem.

Como estrangeiro, o estudante brasileiro tem que cumprir algumas burocracias antes de começar os estudos. Uma vez aceito na UdeM, ele terá que providenciar alguns documentos importantes: o CAQ (Certificat d’acceptation au Québec), a permissão de estudos e o visto canadense.

Para aumentar as chances de ser aceito, o candidato deve montar um dossiê com bastante informação. Mesmo cursos que não foram concluídos devem ser mencionados. Além disso, é importante que o futuro universitário seja organizado no envio dos documentos, acompanhe o andamento através do Centre étudiant (ao qual ele ganha acesso a partir do momento em que faz o pedido de admissão) e pague as taxas devidas (idealmente via cartão de crédito) para a análise da candidatura. Quanto mais completo o dossiê, maiores são as chances! Há muitas pessoas dispostas a tirar todas as tuas dúvidas e a te ajudar a entrar na UdeM. Visite o nosso grupo Facebook e escreva pra gente!

Daniel Pereira Milazzo
#Jornalismo #Literatura #Bicicleta

Daniel é jornalista e doutorando em Literatura Comparada na Université de Montréal, onde pesquisa a relação do homem com a eternidade. Eclético, ele se interessa tanto por Tintin quanto por Spinoza, gosta tanto de futebol quanto de música clássica. Apaixonado por línguas, fala português, inglês, francês e espanhol, entende um pouco de italiano e está estudando alemão…