6 razões para escolher Montreal e fazer avançar a ciência

Brasil
By
Catherine Ouellet

São muitos os estudantes que, todos os anos, buscam cursar o ensino superior na Université de Montréal, a milhares de quilômetros de seu país ou de sua província de origem. Várias razões os levam a se estabelecer na metrópole quebequense. Estas são as seis principais motivações desses amantes da ciência. 

Beneficiar-se de financiamento público

 

Na UdeM, incentivar a pesquisa é uma prioridade, e a Universidade procura os meios para fazê-lo. Na América do Norte, alguns professores recebem entre US$ 300 mil e US$ 1 milhão de dólares de financiamento para realizar suas pesquisas. "Isso nos permite pagar salários ou bolsas de estudo para os estudantes. Aqui, financiar a pesquisa é habitual", diz Marcel Thouin, professor titular de Didática das Ciências da Educação da Universidade de Montreal, que lembra que, em outros lugares do mundo, alguns professores às vezes fazem carreiras sem nenhuma subvenção. Finalmente, por exemplo, no Instituto de Pesquisa em Biologia Vegetal (Institut de recherche en biologie végétale- IRBV), como em outros lugares da UdeM, compartilhar faz parte do dia a dia: as salas utilizadas pelas equipes de pesquisa, bem como as verbas são comuns. Iniciativas como essas se mantêm, já que têm um sucesso comprovado.  
  

Participar de laboratórios de alta qualidade

 

Laboratórios de muitas instituições acadêmicas como o Instituto de Algoritmos de Aprendizagem de Montreal (Institut des algorithmes d'apprentissage de Montréal- MILA), o Instituto de Pesquisa em Imunologia e Oncologia (Institut de recherche en immunologie et en cancérologie - IRIC) ou o Instituto de Pesquisa em Biologia Vegetal (IRBV), entre outros, são motivo de orgulho para a cidade de Montreal. Na UdeM, laboratórios de ensino de ciências (no valor de cerca de um milhão de dólares) estão disponíveis para os alunos para que possam aprender a ensinar ciências em condições reais e ideais. Por que se privar disso? Especialmente quando US$ 613,5 milhões em receitas de pesquisa são geradas nesses laboratórios. 

Desenvolver uma relação aberta entre as equipes de pesquisa e a comunidade estudantil

 

No Canadá e em Quebec, em particular, a relação entre o aluno e a aluna e o pesquisador ou pesquisadora é fluida. O professor ou a professora é, antes de tudo, um ou uma especialista que fornece conhecimento e habilidades interpessoais, mas especialmente alguém próximo e acessível. Esse aspecto de troca está totalmente integrado ao trabalho, ou melhor, é parte dele. "Tive o privilégio de conhecer um professor incrível que não só me tranquilizou sobre o meu enfoque, mas que, sobretudo, me direcionou para aquele que se tornou meu supervisor de tese, Alain Marchand. Devo muito a ele", disse Christiane Kammogne, originária de Camarões e doutoranda na Escola de Relações Industriais da Université de Montréal. "Aprecio o fato de poder procurar o que nos falta em outros laboratórios. Isso promove interações entre pesquisadores", aponta Aymeric, doutoranda do IRBV, agradavelmente surpresa com a integração permanente de conhecimentos. 

Descubra a trajetória de Selin

Interagir com colegas de vários países do mundo

 

Estudar em Montreal significa viver a experiência de estar em uma das melhores cidades estudantis do mundo. E a UdeM não é exceção! Ela é, ainda, a oportunidade de conhecer pessoas de todo o mundo — de países como a França, o Marrocos, o Haiti ou a Argélia, entre outros — que vêm aperfeiçoar seus conhecimentos com estudantes quebequenses e canadenses. Novas amizades e novos ventos são garantidos! Na UdeM, também é possível participar de uma associação ou grupo de estudantes de acordo com os interesses e/ou cultura de cada um. 

Passar para a pós-graduação

Escolha aprender francês ou melhorar seu inglês

 

Aprender francês ou inglês em Montreal? É possível! A Universidade de Montreal oferece cursos de francês prévios ao ingresso em um programa universitário. Aqueles e aquelas que preferem aperfeiçoar seu inglês poderão ler livros e artigos em sua versão original. Soma-se a isso a possibilidade de fazer alguns cursos na instituição, sem contar com a possibilidade de fazer novas amizades no oeste da ilha de Montreal (a parte mais anglófona da cidade). 

Coautoria de suas publicações

 

Em vários aspectos, a formação dos estudantes em pesquisa é facilitada, com frequência por professoras e professores que os incentivam a escrever artigos, e, sobretudo, a publicá-los. Na UdeM, há um corpo docente que não tem problemas em colocar-se atrás de seus orientandos. "Às vezes, no final de sua tese, os alunos sugerem que eu seja o autor principal de um artigo. Recuso a proposta, lembrando-os de que eles são os primeiros autores", insiste Marcel Thouin. "Minha carreira já foi feita!", diz o professor, que, nesse ponto de sua trajetória, vê o destaque que dá aos seus alunos como uma missão.  

Escolha entre mais de 350 programas

Desde 2019, um novo campus

 

A Universidade de Montreal está expandindo seu campus da montanha para a antiga estação de triagem da Canadian Pacific, em Outremont. 

Em sua fase inicial, o novíssimo campus MIL abrigará os Departamentos de Química, Física, Biologia e Geografia da Faculdade de Artes e Ciências, que se mudaram para suas novas instalações do Complexo de Ciências no outono de 2019. O Complexo de Ciências é composto por dois pavilhões: o pavilhão de pesquisa, que conta com escritórios e laboratórios, e o pavilhão de ensino, onde há uma biblioteca, salas de aula e espaços comuns para os estudantes. 

Este novo campus é muito mais do que um lugar tradicional de pesquisa e ensino: é uma experiência universitária única! O ambiente estimulante favorece as trocas e a colaboração entre disciplinas. As infraestruturas de pesquisa de alta tecnologia, como ocorre nas indústrias mais bem sucedidas, permitem que os alunos tenham uma experiência real em projetos de última geração. Em suma, o campus MIL é um ambiente propício a parcerias de pesquisa e à permanente inovação em setores de vanguarda. 

Catherine Ouellet
#Rédaction #Montréal #Écolo

Amoureuse des communications et des rencontres humaines, Catherine est une bonne vivante qui aime savourer chaque instant! Savourer, le terme est sciemment choisi : elle est passionnée de nourriture végétale, locale et expérimentale! Son baccalauréat en communication et sa maîtrise en gestion et développement durable l’ont aussi menée à parler de la cause environnementale de manière décomplexée. Et que dire de son amour de Montréal! Elle adore dénicher des petits bijoux d’endroits peu connus de la métropole en arpentant ses quartiers à pied.