Pós-graduação na Université de Montréal: mais de 350 possibilidades

Brasil
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Carla Simon

Continuar os estudos após a graduação é um desafio e tanto. É preciso muita disciplina e persistência, ainda mais quando o curso vai ser feito em outra língua. O primeiro passo, e um dos mais importantes, é preparar um pedido de admissão. 

A UdeM oferece mais de 350 programas de ciclos superiores (pós-graduação no Brasil), que são divididos em segundo e terceiro ciclos. O segundo conta com três tipos de mestrado: o profissional, que permite ao estudante fazer um estágio no meio em que deseja atuar; o de pesquisa, no qual o aluno redige uma dissertação; e o com um trabalho dirigido, que é uma dissertação mais curta (em torno de 60 páginas). As três modalidades são compostas por 45 créditos e duram, em média, dois anos. Além do mestrado, os estudantes podem ainda cursar no segundo ciclo um microprograma, que pode ser feito em no mínimo um trimestre e no máximo em nove em tempo parcial, e o Diplôme d'études supérieures spécialisées (DESS), que é composto por 30 créditos e pode ser feito entre dois e três trimestres. Essa opção é direcionada aos profissionais que já estão no mercado de trabalho e desejam retomar os estudos para se especializarem.

No terceiro ciclo tem o doutorado, que é composto por 90 créditos. Nele, os estudantes devem redigir uma tese e defendê-la perante um júri. Após a conclusão do terceiro ciclo, existe a possibilidade de se especializar ainda mais em uma determinada área através do pós-doutorado. Ainda no terceiro ciclo, uma outra possibilidade é a cotutela de tese. Se optar por essa, o estudante conta com a orientação de dois professores que elaboram um programa de formação em conjunto para o doutorando em duas universidades diferentes. O aluno pode fazer parte do curso na UdeM e o restante em outra instituição parceira. No fim, a defesa da tese é feita para uma banca escolhida pelos dois orientadores, que emitem um diploma único onde são mencionados os dois percursos percorridos pelo estudante. O objetivo das cotutelas de tese na UdeM é de apoiar a cooperação científica entre equipes de pesquisa estrangeiras e quebequenses, favorizando a mobilidade dos doutorandos. 

Cada curso tem suas particularidades em relação ao pedido de admissão. No entanto, alguns pré-requisitos são fundamentais: possuir um diploma de graduação compatível ou aceito pelo departamento ao qual se deseja postular, dominar o francês, ter bom conhecimento da língua inglesa ou outra que o programa exija. Certos cursos solicitam o esboço de um projeto de pesquisa. As notas também são importantes para ser aceito. Na maioria dos programas de mestrado, o estudante deve ter uma média acadêmica de no mínimo 3,0 sobre 4,3 e, no doutorado, ele deve ter ao menos 3,3.

Estudantes de mestrado e de doutorado precisam de um orientador. Quem opta por fazer um estágio necessita de um supervisor, pois é preciso entregar um relatório de estágio no fim da experiência. Acessando a página do curso, os futuros alunos se informam sobre a exigência ou não de ter um orientador antes mesmo do começo das aulas. De qualquer maneira, é aconselhável ao estudante identificar logo no início os professores que seguem a linha de pesquisa compatível com seus interesses. Para encontrar um orientador, é preciso consultar o corpo docente da universidade e o Papyrus, ferramenta onde é possível ter acesso a todas as teses e dissertações da UdeM.

É importante ficar atento aos prazos. Afinal, os estudantes estrangeiros podem esperar em média de três a seis meses por um visto de estudos. Por isso, é preciso se organizar e fazer o pedido o mais cedo possível. Para saber qual a data limite, é só consultar a página do curso.

E você, já pensou em embarcar em uma pós-graduação na maior universidade francófona da América do Norte? Não perca tempo! Se tiver dúvidas, entre em contato com os embaixadores da UdeM pelo nosso grupo do Facebook.  

Carla Simon
#Journalisme #Communication #Chocolat

Carla Simon est conseillère en recrutement étudiant à l'Université de Montréal où elle a obtenu une maîtrise en études internationales. Pendant plusieurs années, Carla a également travaillé comme journaliste dans son pays natal, le Brésil. Intéressée par la politique, la lecture, la cuisine végétarienne et les langues, elle a rapidement adopté sa ville natale, Montréal, qui comble tous ses intérêts.